Por Emerson Araújo/Jornalista
Predominantemente sarneysista na essência ideológica e no fisiologismo político do "toma lá, dá cá", a bancada federal do Maranhão, na sua grande maioria, ao longo da crise brasileira dos últimos dos últimos 02(dois) anos, se portou de maneira vergonhosa contra a constituição e a vontade da maioria dos maranhenses, votando contra o afastamento da Presidenta Dilma Rousseff para entregar o governo a uma quadrilha de meliantes e usurpadores contra o Brasil e contra o Maranhão.
A verdade é que já se sabia que a traição em todo relacionamento humano tem seu preço, tem seu resultado nefasto atingindo a todos. Assim, também, é na política. Traidores são postos diante do tribunal da história como traidores, venais, oportunistas, queiram ou não, e é isso que está acontecendo dentro do contexto da vida nacional com perdas quase irreparáveis para a maioria da população, inclusive a maranhense, base de atuação eleitoral desta bancada federal de opção duvidosa.
Mas se na política brasileira há espaço, ainda, para os venais, há, também, um contexto memorável para a ferramenta da autocrítica, da correção política a favor daqueles que precisam dela como formuladora de políticas públicas na direção da plena cidadania e da defesa da democracia e da constituição. E este deve ser, agora, o procedimento mais salutar de deputados/deputadas, senadores do Maranhão diante de um governo falido, que vendeu em pouco espaço de tempo as riquezas da Pátria, aboliu direitos sociais dos mais pobres, atuou na obstrução da justiça para privilegiar seus membros próximos, seus aliados antinacionais. Continuar apoiando um governo que aterroriza a maioria do seu povo, uma camarilha de meliantes que fez da boa política a maneira de enriquecer fraudulosamente é ir contra a maioria dos cidadãos de todos os recantos maranhenses.
É nesta hora, neste novo contexto onde a nação brasileira tem um "presidente" da república acusado de todo tipo de falcatrua possível e impossível que a maioria dos deputados federais do Maranhão deve ter a ombridade e autocrítica para corrigir os seus equívocos recentes tomados em desfavor do seu povo. Fazendo esta correção política premente, alguns deles poderão ainda pensar em vitórias eleitorais em 2018, se não fizerem, serão varridos e postos na lixeira da história.