Ezequiel Latão e Pastor João Batista |
Dialogando com a população de Grajaú, os candidatos da Coligação “Grajaú é do Povo”, Ezequiel Latão e Pastor João Batista, apresentam em uma carta de compromisso uma série de problemas graves do município oriundo da ausência dos serviços públicos como educação, segurança, saúde, questões indigenistas e relacionados com a juventude, além da crítica a corrupção como prática recorrente da administração pública. Natael Latão e Pastor João Batista colocam os seus nomes para darem soluções as principais demandas da gestão municipal de Grajaú a partir de janeiro de 2017 caso consigam lograr êxito nas eleições municipais de outubro próximo.
Ezequiel Latão é funcionário concursado da Câmara dos Deputados é o candidato a Prefeito pela Coligação “Grajaú é do Povo”, tendo como companheiro de chapa o Pastor João Batista, homem ligado ao evangelho e conhecedor das questões sociais mais graves da cidade de Grajaú e por conta disso, já estão sendo chamados de “terceira via” política no município por serem diferentes no trato da coisa pública da candidata oficial do Prefeito e da velha oposição que se equivalem nas velhas práticas de administração municipal que tem levado a maioria das pessoas a miséria social e a falta de cidadania plena. Veja abaixo o teor da carta:
CARTA ABERTA A GRAJAÚ
Grajaú vive refém da corrupção na esfera pública, mas também privada. A saúde dos cidadãos foi totalmente abandonada, deixando ao relento centenas de pessoas sem qualquer tipo de atendimento. A educação de nossos filhos, apesar do esforço de muitos profissionais dedicados, deforma o futuro dessas crianças, negando-lhes uma chance igual à que têm meninos e meninas da mesma idade em outros lugares. Nenhum cidadão se sente seguro ao andar por nossas ruas porque não acredita que o município esteja zelando por sua integridade. A imensa zona rural de Grajaú está abandonada e hoje não garante sequer o sustento digno para a enorme quantidade de lavradores e lavradoras que vivem da terra. Os índios vivem submetidos a uma situação deplorável, pois além de sofrerem os problemas de todos os outros habitantes de nossa terra, sofrem do preconceito ainda hoje muito presente, pois nunca a política de Grajaú tentou estabelecer uma relação minimamente respeitosa com eles; aqui, os índios são como que invisíveis aos olhos do poder público. A juventude é vítima de uma verdadeira desconstrução. Nossos jovens, são invisíveis aos olhos de todas as esferas de poder: Federal, Estadual e Municipal. Numa cidade já grande, não se percebe nenhuma política pública, nenhum equipamento público, nenhum ambiente para lazer, cultura ou de inclusão digital que permita aos jovens chamarem de seu. Assim, seu futuro resta irremediavelmente comprometido e, com ele, o futuro de toda uma cidade, pois investir no jovem é investir no futuro do mundo.
A relação de problemas não citados é ainda maior que aqueles apresentados. Por tudo isso, é que os cidadãos se perguntam como a política, que causou essa tragédia, pode resolver esses mesmos problemas e levar a cidade e seus filhos a um ambiente de prosperidade e desenvolvimento.
É possível que a solução esteja em fazer um caminho diferente daquele percorrido até aqui, em que “os bons” se omitiram e abandonaram sua participação cidadã, deixando a política para os canalhas. Homens e mulheres de bem precisam voltar a participar da condução de seus destinos, pois é disso que trata a política.
Chegou a hora de mostrarmos que é possível construir uma nova Grajaú e que essa construção precisa de cada um de nós, pois a nossa cidade é a gente que faz.
Tudo isso justifica apresentarmos nossos nomes e ideias para análise dos cidadãos de Grajaú no dia 2 de outubro.
EZEQUIEL LATÃO e PASTOR JOÃO BATISTA